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sábado, 5 de maio de 2012

A SAÍDA É A EDUCAÇÃO


           


                  Todos sabem que a nação brasileira vive um momento muito difícil, tendo que enfrentar inúmeras distorções na vida social, política e institucional, todas motivadas pelo egoísmo, individualismo, perda de valores morais e éticos, resultantes, substancialmente, da reconhecida falta de educação ora reinante. Aliás, esse é um tema sobre o qual temos nos debruçado ao longo dos anos e que tem afligido os educadores, os observadores e os estudiosos do comportamento humano. O que se ver hoje é a violência institucionalizada, inclusive nas forças de segurança, nas instituições da república, nas ruas, nos lares e nas escolas onde professores vivem reféns de marginais que se dizem estudantes menores de 18 anos, analfabetos, protegidos por uma Legislação hipócrita, que não o impede de manusear um revolver ou uma faca para atingir pessoas inocentes e praticar todos os tipos de crimes. Aliás, o Brasil é um dos poucos países do mundo que ainda tratam jovens de 15 a 18 anos como crianças, sem qualquer controle da família e do Estado; que proíbe que jovens à partir de 14 anos trabalhe e aprenda a ser um homem de bem. E ainda se vota uma tal “Lei da Palmada”, interferindo abusivamente no seio familiar e na educação dos filhos pelos pais. Daí porque, completado 18 anos “a criança” está formada no mundo da desobediência, da inobservância das regras de condutas sociais, sem limites, sem valores, e cheia de tendências para a criminalidade, quando não já é um profissional da área. São essas pessoas que vão para a política, para a advocacia, para o poder judiciário, para o ministério público, para o legislativo e para todas as atividades sociais.
                      Com efeito, esta é uma questão que não tem sido motivo de preocupação por parte daqueles quem tem o dever de cuidar da coisa pública, notadamente, porque não dá prestígio, nem voto, e não os coloca nos holofotes da grande mídia. Enquanto isso, gerações e gerações de brasileiros pagam caro pela irresponsabilidade de uma minoria elitizada que detém o controle das políticas públicas e dos gastos dos impostos pagos pelos nacionais.
                       Portanto, não há outra solução para os problemas que ora afligem a família brasileira, senão, o investimento maciço em educação, como fez a Alemanha e o Japão pós segunda guerra mundial, não como pensam alguns teóricos “iluminados” que permeiam o Ministério da Educação, com políticas estéreis que não se prestam para nada e nada ensinam aos alunos e à população, mas, começando pelo fomento aos valores morais da família, investindo na pessoa humana, restaurando a educação doméstica, o sentimento patriótico, o respeito e o reconhecimento do trabalho do professor, dando a este condições para transmitir aos alunos um conteúdo escolar de elevação intelectual e não o “faz de conta”, como acontece no momento, respeito às pessoas e às instituições, e modificando o nosso ordenamento jurídico para que dê sustentação aos programas e disciplinamentos sociais, com o afastamento do permissivismo nocivo muitas vezes importado pela grande mídia, trazendo influências nefastas que corrompem a nossa os nossos valores e a nossa cultura.
                       Induvidosamente, que se há de implementar um grande mutirão de reconstrução nacional, valendo-se de campanhas maciças na imprensa e em todos os meios de comunicações, com o envolvimento de toda a população em um projeto único de educação para todos, formando no indivíduo uma consciência de CIDADANIA, a qual, por si só irá repelir todas as mazelas e sofrimentos do nosso povo.

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