Todos sabem que a nação
brasileira vive um momento muito difícil, tendo que enfrentar inúmeras
distorções na vida social, política e institucional, todas motivadas pelo
egoísmo, individualismo, perda de valores morais e éticos, resultantes,
substancialmente, da reconhecida falta de educação ora reinante. Aliás, esse é
um tema sobre o qual temos nos debruçado ao longo dos anos e que tem afligido
os educadores, os observadores e os estudiosos do comportamento humano. O que
se ver hoje é a violência institucionalizada, inclusive nas forças de
segurança, nas instituições da república, nas ruas, nos lares e nas escolas
onde professores vivem reféns de marginais que se dizem estudantes menores de
18 anos, analfabetos, protegidos por uma Legislação hipócrita, que não o impede
de manusear um revolver ou uma faca para atingir pessoas inocentes e praticar
todos os tipos de crimes. Aliás, o Brasil é um dos poucos países do mundo que ainda
tratam jovens de 15 a 18 anos como crianças, sem qualquer controle da família e
do Estado; que proíbe que jovens à partir de 14 anos trabalhe e aprenda a ser
um homem de bem. E ainda se vota uma tal “Lei da Palmada”, interferindo
abusivamente no seio familiar e na educação dos filhos pelos pais. Daí porque,
completado 18 anos “a criança” está formada no mundo da desobediência, da
inobservância das regras de condutas sociais, sem limites, sem valores, e cheia
de tendências para a criminalidade, quando não já é um profissional da área.
São essas pessoas que vão para a política, para a advocacia, para o poder
judiciário, para o ministério público, para o legislativo e para todas as
atividades sociais.
Com efeito, esta é uma
questão que não tem sido motivo de preocupação por parte daqueles quem tem o
dever de cuidar da coisa pública, notadamente, porque não dá prestígio, nem
voto, e não os coloca nos holofotes da grande mídia. Enquanto isso, gerações e
gerações de brasileiros pagam caro pela irresponsabilidade de uma minoria
elitizada que detém o controle das políticas públicas e dos gastos dos impostos
pagos pelos nacionais.
Portanto, não há outra solução para os
problemas que ora afligem a família brasileira, senão, o investimento maciço em
educação, como fez a Alemanha e o Japão pós segunda guerra mundial, não como
pensam alguns teóricos “iluminados” que permeiam o Ministério da Educação, com
políticas estéreis que não se prestam para nada e nada ensinam aos alunos e à
população, mas, começando pelo fomento aos valores morais da família, investindo
na pessoa humana, restaurando a educação doméstica, o sentimento patriótico, o
respeito e o reconhecimento do trabalho do professor, dando a este condições
para transmitir aos alunos um conteúdo escolar de elevação intelectual e não o
“faz de conta”, como acontece no momento, respeito às pessoas e às
instituições, e modificando o nosso ordenamento jurídico para que dê
sustentação aos programas e disciplinamentos sociais, com o afastamento do
permissivismo nocivo muitas vezes importado pela grande mídia, trazendo
influências nefastas que corrompem a nossa os nossos valores e a nossa cultura.
Induvidosamente, que se
há de implementar um grande mutirão de reconstrução nacional, valendo-se de
campanhas maciças na imprensa e em todos os meios de comunicações, com o
envolvimento de toda a população em um projeto único de educação para todos, formando
no indivíduo uma consciência de CIDADANIA, a qual, por si só irá repelir todas
as mazelas e sofrimentos do nosso povo.
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