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quarta-feira, 16 de abril de 2014

ONDE ESTÃO NOSSOS VALORES?

“O Garrafão de Steinhäger”,
         de  Marcello Ricardo Almeida
Depois de nove meses “fora de combate”, o nosso Blog volta a ter vida normal, ainda que suas matérias anteriores estejam em plenamente atualizadas, face a insistência de determinados setores da vida Nacional em querer modificar os nossos costumes e valores, influenciando nosso povo com a importação do que existe de mais nojento no convívio de uma sociedade. Certamente que muita gente não irá compreender a importância dessa matéria, e não temos absolutamente a pretensão de esgotar o assunto, e de sermos plenamente aceitos, contudo, é preciso que fique bem claro que não nos pertence certos e determinados costumes e procedimentos, como a intolerância racial, o preconceito, o machismo e o feminismo distorcidos, a discriminação, o “permissivismo”, e a manipulação de conceitos e princípios, dentre outros.
Nessa linha de entendimento, podemos dizer que o caminho a seguir, para que a nação se desenvolva, é o da educação, naturalmente que abandonando todas essas pregações que ora verificamos e que são amplamente veiculadas pelos meios de comunicação de massa, os quais contam com a inoperância e em muitos casos a omissão criminosa de muitos dos responsáveis pelas políticas públicas. Nota-se, assim, que todos querem emitir suas opiniões sobre tudo o que acontece a nível nacional, trazendo exemplos de fora para justificar seus pensamentos, o que é compreensível, não fosse a utilização dos veículos de comunicação de massa, formadores de opinião, usurpando a atuação do governo na consecução dos assuntos de interesse do povo. Assim, depois que um apresentador de telejornais de uma certa emissora resolveu fazer comentários de sua própria cabeça, acerca de temas de real interesse da nação e abandonando os textos que lhes eram dados para ler, todos resolveram seguir o seu exemplo, restando por transmitir conceitos e exemplos nefastos aos nossos interesses, com o que se verificam as mudanças de comportamentos, para a infelicidade das famílias. E o que se dizer das novelas, principalmente as da “Globo”, com cenas de sexo e de nudez no horário em que as famílias costumam se reunir? Certamente que o estrago é deveras irreparável, pois fica difícil aos pais dizer às suas filhas de 12 a 15 que devem permanecer virgem e esperar o casamento para ter uma experiência nessa área, quando se demonstra que isso é caretice e tudo mais. Ora, se até o Governo Federal, através do Ministério da Educação, possui, dentre outras coisas, uma cartilha impondo aos professores ensinar às crianças sobre as questões de sexo, como se sair dessa encruzilhada, ensinando valores morais, educacionais e de tradição de um povo religioso e sério? Mais sobre esse tema falaremos depois.
A questão central é a manipulação criminosa dos nossos valores éticos, morais e até mesmo legais, como é o caso das reservas legais nos partidos políticos, nas universidades e demais escolas, nos empregos públicos e particulares, na utilização da terra, e em núcleos sociais distintos, como se eles não fizessem parte da nação brasileira, em um país onde todos vivem sem essas discriminações abomináveis, exceto fatos isolados que não representam a consciência nacional. Não dá para aceitar a intromissão externa, quer de governo, quer de ONGs, quer de setores anarquistas, na efetivação da educação doméstica, local onde a criança recebe os mais verdadeiros ensinamentos de como se portar em sociedade, na escola, e de como respeitar os professores, as pessoas como um todo, principalmente os mais idosos.
Na sociedade atual, tudo o que se quer ensinar é o contrario daquilo que aprendemos, vivemos e transmitimos aos nossos filhos, ao longo da história da humanidade. Será que tudo estava errado? Como foi que nós conseguimos chegar até aqui? Daí porque, o aumento desenfreado da criminalidade, do desrespeito ao cidadão e a seus direitos, e demais anomalias contempladas em todos os lugares da nação, leva por conta ensinamentos descontrolados e não fiscalizados, movidos na maioria dos casos por interesses escusos ou inconfessáveis. Desta forma, os assuntos que educam e constroem valores sociais não são aqueles que são veiculados com a limpidez que se deve ter, não só pela falta de controle do dos meios de comunicação de massa, já que se trata de concessão de serviço público federal, cedido a particulares. É e por isso que muitos criminosos são tratados como menores infratores, apreendidos, em vez de bandidos criminalizados por seus atos. Assim, um moleque ordinário de 14 ou 15 anos lidera quadrilhas e quando “apreendido” é liberado imediatamente por ser menor de idade. Daí está em moda os chamados rolezinhos, convocados com hora marcada por bandidos e que causam tantos prejuízos a quem trabalha e paga os impostos que sustentam essa Nação. Portanto, muito se tem questionado a respeito dos valores da nossa sociedade. Será que é isso mesmo que o nosso povo deseja? Ou são alguns partidos e políticos carreiristas que estão por detrás dessas coisas para obterem vantagem. O certo é que, se a educação fosse tratada com o devido respeito, certamente que as pessoas teriam condições de raciocinar e definir o que seja certo e errado, o que seja bom ou ruim para a nação, o que sejam valores éticos e morais, enfim, não se permitiriam ser manipulados por uma casta de malandros que se situam em postos estratégicos da vida nacional.

Dr. Adilson Miranda, é advogado, vice-presidente da AAB-Associação dos Advogados da Bahia e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB.

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