Finda-se mais um ano da era Cristã, um dos mais tumultuados
da história, onde normas escritas e consuetudinárias foram relegadas por
muitos, principalmente por aqueles que teriam o dever de fazê-las cumprir. Quer
queiram, quer não, essa foi a tônica generalizada das relações sociais, com
visíveis e irreparáveis perdas humanas, econômicas e de valores éticos e morais,
em muitos casos gerando tristezas, amarguras, empobrecimento, frustações,
desesperanças e tantos outros sentimentos nefastos ao cidadão.
Com efeito, a fé em um Deus Vivo venceu todas as intempéries que
se apresentaram nesse ano, para dar lugar a uma nova vida que se inicia em
janeiro próximo, com novos dirigentes públicos e até mesmo em algumas das instituições
da sociedade civil. Inegavelmente, há de se entender que a esperança se renova,
que a vontade do povo prevaleceu, “que ainda há profeta em Israel” e que a
decência, a honestidade e os bons costumes terão chance de retornar ao nosso
povo.
Na verdade, há de se imaginar que a esperança de se ter uma
justiça efetiva, de verdade, igual para todos e que funcione, contagie a todos
e chegue até as comarcas do interior do Estado da Bahia. Que todos entendam que
somos um povo, que deve haver união e respeito mútuos, pois “estamos no mesmo
barco”, ou seja, tudo deve ser levado em conta e com vista à pessoa do homem.
Notadamente, que em todos os anos esse fenômeno se repete,
todavia, nesse novo ano todos estão esperançosos de que o sofrimento vai
diminuir, que vai conseguir um emprego para sustentar dignamente seus
familiares, que seus projetos de vida vão dar certo, que a violência diminua,
que as escolas possam recuperar a sua função precípua de ensinar o conteúdo
escolar, sem as intromissões nefastas de políticos e ideólogos da maldade. O professor
é quem está preparado para ensinar e não aqueles que nada sabem do assunto.
Por todas essas coisas, é que entendemos que a “esperança
venceu o medo” e que tudo vai começar a mudar nesse novo ano.
VIVA O POVO BRASILEIRO!
Dr. Adilson Miranda de
Oliveira, advogado, presidente das Comissões de Direitos Humanos, e de Direito
e Prerrogativas da OAB-Ibicaraí, e Vice Presidente da Associação dos Advogados
da Bahia.
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