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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

FELIZ ANO NOVO!

Dentro de poucos dias um novo ano se inicia, trazendo a todos um sentimento de mudanças e de prosperidade, sempre na base de uma esperança de dias melhores, afugentando os sofrimentos e as decepções do ano findo. Certamente que tudo isso faz parte da natureza humana criada por Deus para a perpetuação do indivíduo sobre a face da terra, onde as lembranças dos momentos tristes e ou felizes são lançados em um arquivo da nossa mente, de forma tão organizada que delas lançamos mão toda a vez que necessitamos, contudo, sem a mesma perplexidade e ou fulgor de quando os fatos aconteceram.
Destarte, com os novos tempos que se avizinham, é induvidoso que todos se deixam envolver por novas propostas de uma vida feliz, notadamente, quando se chega ao final de um ano deveras complicado, o qual ficará marcado na história da Nação, por se tratar de um ano convulsivo em quase todos os setores da vida nacional, cujos efeitos deverão ser projetados para um futuro longínquo e sobre os qual pouco poderemos fazer.
Daí porque, permeando os caminhos da prudência e da sabedoria, próprios daqueles que se dão ao trabalho de pensar e observar os fatos do cotidiano, forçoso é reconhecer que, se por um lado nos animamos a ter esperanças no amanhã, certamente que haveremos de contemplar mudanças significativas em boa parte do comportamento do nosso povo, quer nas suas atitudes personalíssimas e sociais, quer frente ao agir dos representantes do Estado brasileiro. Assim sendo, nessa linha de entendimento, não há mais lugar para a figura daqueles que que estão no serviço público desservindo a quem o sustenta, que é o contribuinte. Isto no Judiciário, no Legislativo e no Executivo. Não que os corruptos e os deformados de caráter irão desaparecer nesse ano que se avizinha, não, o que se está dizendo é de uma “consciência” que toma conta das pessoas, como num acordar de um amanhã brilhante, após um anoitecer tenebroso.
Haveremos de contemplar uma sociedade que prime pelo trabalho honesto e pela decência, punindo os “parasitas”, como funcionários públicos que atendem mal, políticos corruptos, juízes preguiçosos, fraudadores de toda a espécie, sonegadores de impostos, e tantos outros, naturalmente que desonerando os assalariados do pagamento de imposto de rendas, ou tributando apenas os altos salários, isto porque trabalhador não tem rendas e sim salário para a sua sobrevivência.

Esperamos, por fim, que haja sucumbência dos privilégios odiosos que desigualam as pessoas, criando uma sociedade de castas com o beneplácito da lei, onde irmãos são diferenciados em afronta aos princípios Constitucionais. E ainda, que a esperança e o amor vençam a truculência, a arrogância, o orgulho e os desejos individuais desenfreados.

Dr. Adilson Miranda de Oliveira, advogado, presidente das Comissões de Direitos Humanos, e de Direito e Prerrogativas da OAB-Ibicaraí, e Vice Presidente da Associação dos Advogados da Bahia.