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quinta-feira, 30 de junho de 2016

OS PRIVILÉGIOS SÃO INTOCÁVEIS?

Todos sabem que o Brasil vive um momento econômico deveras preocupante, na medida em que os investimentos cessaram e ninguém quer ariscar em nenhum empreendimento, já que sabem dos riscos que correm para a recuperação do seu capital. Portanto, em meio a esse clima de desânimo, todos procuram se proteger através de mecanismos legais postos à disposição do empreendedor, como a compra de moedas fortes depositadas em bancos estrangeiros, investimento em ouro, dentre outros, mas sem contribuir para geração de emprego, rendas e impostos, o que é uma consequência natural.
Pois bem, sem o incremento dos meios de produção, certamente que não haverá rendas e o nível dos impostos tende a cair drasticamente, notadamente, quando se tem um Governo, cuja política econômica, embora intervencionista, não se presta a recuperar os setores mais debilitados, face a miopia de uma classe política descompromissada com os reais interesses da nação.
Daí porque, enquanto toda a população sofre, pagando até mesmo com a perda do seu emprego, na esperança de ver passar logo esse momento, muitos políticos, membros do poder judiciário e tantos outros ocupantes de função pública, estão ampliando os seus vencimentos, sem se aperceber que a maioria daqueles que pagam os seus salários estão até passando necessidades.
Ademais, mesmo sendo um País com uma das maiores cargas tributárias do mundo, ocupando aí o segundo lugar, com a arrecadação caindo vertiginosamente, ainda assim, cada um dos dirigentes dos três poderes da nação luta para não perderem seus privilégios, nenhuma contribuição dando para enfrentar a situação. São viagens desnecessárias com aviões públicos cheios de parasitas, nos chamados trens da alegria; passagens aéreas para o exterior a fim de participam de eventos que em nada contribuem para a melhoria do nosso povo; são empréstimos subsidiados a grupo grandes grupos econômicos; são operações bancárias a fundo perdido com recursos do DESEMBANCO sem autorização do Congresso Nacional; realização de obras desnecessárias por todos os lugares do País; contratação de assessores e de servidores com cargo de confiança; dentre tantos outros privilégios que só servem para encarecer a máquina administrativa, MATANDO COM ISSO A GALINHA DOS OVOS DE OURO. E veja-se que essas mesmas pessoas são as responsáveis por toda essa crise econômica, moral, ética e social. Não é mais possível tolerar tantos desmandos e tanta falta de responsabilidade dessa gente. Se nada for feito, certamente que haveremos de chegar a uma situação ainda pior, principalmente neste ano de eleições, onde aparecerão aqueles dizendo que sabem com resolver os problemas da gestão pública, mas logo após serem eleitos, demitem funcionais, principalmente os concursados e deixam de pagar os salários dos servidores.

                                        Adilson Miranda de Oliveira