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sábado, 19 de janeiro de 2013

A IMPORTÂNCIA DO HOMEM


Muito se tem questionado sobre a importância da presença do homem na face da terra, notadamente no que tange ao seu papel puramente humano-social, sem querer adentrar nas questões religiosas ou do materialismo estéril. Mas, analisando a participação do indivíduo no meio social, percebe-se uma diferença gritante de pessoa para pessoa, na medida em que cada uma vive ou viveu em um ambiente único e construiu dentro de si um mundo individual e único, o qual somente a si pertence e pouco é vislumbrado pelas demais pessoas do seu convívio social.
            Notadamente, que tudo isso só acontece porque ao homem lhe foi dado algumas privilégios que o diferenciam dos animais, como o pensar, a exteriorização dos seus pensamentos, a inteligência, a dominação sobre “todas as coisas”, em suma, o livre arbítrio. Com todas essas coisas, aliados ao convívio social, o indivíduo se acultura para formar o seu mundo único, conforme já foi dito. Daí porque explicarem os cientistas sociais a respeito do homem em sociedade e a sua influência ou importância, esta vista naturalmente por quem com ele se relaciona no dia a dia, ou mesmo que o acompanha pela mídia de massas, responsável por parte significativa desse processo de aculturamento.
                     Com efeito, a depender da forma como o mundo foi construído dentro de si, cada indivíduo consegue se projetar no mundo dos outros, tornando-se uma pessoa aceitável até os limites do desejável, tolerável, ou indesejável, com o que a vida se tornará mais proveitosa ou de difícil manutenção na terra. Há quem diga das receitas infalíveis para que o indivíduo se mantenha sempre jovem e “de bem com a vida”, ainda que com idade bem avançada, nessa esteira de pensamento, um autor desconhecido assim escreveu:

                  Minha Idade”

                  “Não me perguntem quantos anos tenho, mas... Queiram saber de mim se criei filhos. Queiram saber de mim que obras eu fiz. Queiram saber de mim que amigos tenho, e se alguém, pude eu, tornar feliz. E assim, somente assim, todos vocês, por mais brancos que estejam meus cabelos, por mais rugas que estejam no meu rosto, terão vontade de chamar-me: “Oi moço...!!!”E ao me verem passar aqui... ali... não saberão ao certo a minha idade, mas saberão por certo, que eu vivi.”

                  Seguramente, que muitos vivem distantes dos padrões desejados pela sociedade, enganando, desrespeitando, furtando, roubando, agredindo, ferindo, matando, o que os tornam piores do que os “bichos”; mas parte significativa da sociedade prima pela decência, pelo caráter, pelo respeito aos outros, pela honradez, com zelo do seu nome e da sua reputação, e consciente do seu papel na sociedade. Desta forma não é difícil de se fazer a respeito da distinção dos dois tipos de pessoas, e é nessa luta que deve permear as ações de governos, a fim de que se fomente o interesse do primeiro grupo em se tornar melhor, para que se aproxime daquele que serve como paradigma da decência e da beleza, características dos homens de bem. Diante de todos esses aspectos, uma pergunta cada um deve fazer a si mesmo: Qual a importância que tenho na sociedade em que vivo?... 

             Dr. Adilson Miranda, é advogado e vice-presidente da AAB-Associação dos Advogados da Bahia.

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