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sábado, 31 de março de 2018

STF DE COSTAS PARA O POVO E PARA A JUSTIÇA


Nunca e em tempo algum o Brasil teve uma “Suprema Corte” tão dissociada da vontade do povo e distante dos princípios que delimitam o que seja Justiça. A cada manifestação de um Ministro, ou a cada pronunciamento do Pleno, as manchetes dos jornais causam espanto na população, na medida em que os absurdos se sucedem, dando-se a impressão de que ninguém mais está preocupado em esconder suas mazelas e deformações de caráter, ao invés de transmitir aos demais seguimentos do Judiciário exemplos de uma conduta ilibada, proba e honrada.
Na verdade, o que a comunidade jurídica brasileira sempre esperou do STF foi uma postura digna e que merecesse o respeito de todos, mas o que se tem visto ao longo dos tempos é uma Corte submissa e cabisbaixa, atolada em manobras espúrias que enegrecem suas decisões e resultam na perda do respeito e do prestígio que deve ter junto à sociedade. Certamente que estamos diante de um quadro desastroso, pois ninguém devota respeito a um voto emitido por qualquer dos ministros da atual Corte. E o que dizer dos demais julgadores que estão abaixo? Como pode um desembargador ou um juiz, que não tiveram uma formação moral e ética de uma família ajustada, proceder no julgamento das causas que lhe são postas, depois dos exemplos recebidos do alto? Certamente que os prejuízos são imensos para todos os demais níveis da justiça brasileira, onde não raros são vistos magistrados suspensos e ou afastados de suas funções por desídias e ou desvios de condutas.
Assim sendo, não precisa ser ministro, desembargador ou juiz, basta que seja um cidadão de bem para se envergonhar com as mazelas perpetradas na “Suprema Corde da Nação”. Há quem diga que o STF sempre julgou politicamente, desprezando o direito como norma escrita votada pelo Congresso Nacional. O que se tem visto atualmente é um STF querendo legislar, usurpando a competência originária do Congresso Nacional, se imiscuindo na administração pública em atribuições específicas do Poder Executivo; e dando interpretações às leis de conformidade com os seus interesses, ora numa direção, ora em direção oposta.
Certamente, que a imagem que STF tem transmitido para a sociedade e para a comunidade jurídica no momento, é a de um colegiado de pessoas sem um equilíbrio ajustado e de caráter duvidoso, isso porque, além de demonstrarem falta de responsabilidade com a Pátria, com a inobservância das Leis, não cumprem o seu papel como todo o funcionário público pago com o dinheiro dos impostos pagos pelo povo. Agora ficou mais difícil ainda concertar o judiciário brasileiro, cujos atos nos últimos anos só serviram para atrofiar o seu funcionamento, com um acúmulo infinito de causas sem solução, e para criar estruturas de vícios de mordomias aos seus servidores. Enquanto isso, clama o povo por uma Justiça cara, lenta e submissa.



Dr. Adilson Miranda de Oliveira, é advogado, procurador da Comissão de Prerrogativas da OAB-Bahia; Diretor Tesoureiro da OAB-Subseção de Ibicaraí; Vice-Presidente da Associação dos Advogados da Bahia.

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