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terça-feira, 26 de julho de 2016

FANATISMO E OU AUSÊNCIA DE CARÁTER?

Muito se tem questionado a respeito do comportamento de algumas pessoas frente ao momento político que vivencia o povo brasileiro, face o radicalismo de alguns que chega a extremos preocupantes e diante do comportamento de outras pessoas, movidas que são por verdadeiras convicções a respeito de fatos já vivenciados e ou de princípios científicos devidamente comprovados.
O tema ora exposto deve ser alvo da reflexão por parte de quem tem por dever moral e ético dar sua contribuição à sociedade, mas também vai servir para aqueles que estão engajados nessas lutas, ora por puro fanatismo, ora por interesses inconfessáveis, aí residindo os elementos diversos, como a falta de caráter com suas variáveis e ora por quem são possuidoras de elementos científicos que os tornaram defensores de tais pensamentos.
Nessa linha de pensar e sentir, há de se concluir que muita gente não está nenhum pouco preocupada com os outros, muito menos com o País em que vive e com os valores sedimentados ao longo dos séculos pela sociedade que pagou um preço muito alto para até aqui chegar. Não nos interessa saber o que outros povos com suas culturas pensam a nosso respeito, é preciso que nos identifiquemos com nós mesmos e lutemos juntos pelos nossos interesses.
Pois bem, alheios a tudo isso muitos se comportam por pura conveniência, naturalmente que movidos pela sua má formação, destruindo tudo e levando milhões de pessoas ao desespero na vida, sem qualquer ressentimento. Esses são os verdadeiros carreiristas ordinários, malandros insensíveis que procuram “se dar bem” em qualquer atividade, quer na política, quer nos negócios da vida privada. Vejam que dentro desse grupo está muita gente reputada pelo povo como de valor, mas que não passa de crápulas travestidos de homens de bem e defensores do povo.
Há ainda aqueles que agem por puro fanatismo, pois acreditam cegamente naquilo que lhe dizem, sem ter o cuidado ou mesmo condição de averiguar o seu conteúdo e de formar um convencimento livre e independente. Daí porque o cuidado que deve ter os dirigentes da Nação para impedir que os empreendedores dos meios de comunicação de massa introduzam na consciência da sociedade valores nocivos aos seus interesses, notícias infundadas, atentados à dignidade humana, suposições, culturas estranhas, dentre outros.
Esse cuidado nem sempre se tem visto, pois, considerando que os veículos da grande mídia não passam de concessões de serviço público, os quais pertencem ao Governo e por ele deveriam ser administrados – são concessões feitas a particulares e políticos - neles são veiculados conteúdos muitas vezes nefastos, distorcidos e mentirosos, como acima já foi dito, conduzindo o pensamento nacional a uma realidade nem sempre verdadeira.
Detectar essas três personagens não é uma tarefa muito difícil não, pois eles são vistos em todos os lugares, principalmente nos melhores empregos e cargos públicos do governo, como também nas atividades mais lucrativas dos meios de produção da sociedade. Diante dessa realidade, forçoso é reconhecer que há até quem, na pele e nos olhos, demonstrem a cor de sua preferência, como se fossem símbolos verdadeiros de algo que se devesse orgulhar.
Por toda essa realidade, é preciso que se esteja “de pé e à ordem” nessas eleições, a fim de se votar em quem efetivamente demonstre estar preparado para cuidar dos interesses públicos, quer na esfera executiva, que no legislativo, já que, infelizmente, ainda não temos eleições para o judiciário.                        
        

Dr. Adilson Miranda de Oliveira, advogado, presidente das Comissões de Direitos Humanos, e de Direito e Prerrogativas da OAB-Ibicaraí, e Vice Presidente da Associação dos Advogados da Bahia.

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